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Escrever minha primeira novela

Imagem das ilhas Malvinas para escrever minha primeira novela

Quero escrever minha primeira novela e que deixe uma marca, algo que ninguém possa apagar.
Preciso disso. Essas coisas me movem, me inspiram.

Por esse motivo escolhi a guerra das Malvinas como tema e cenário da novela: morei em Buenos Aires, e esse assunto formou parte da minha infância. Um contexto histórico que por tanto, me tocou profundamente.

O conflito entre este país e o Reino Unido era antigo. A pesar disso, a tensão política voltou a surgir em 1982. Naquele ano, tropas argentinas desembarcaram nas ilhas com objetivo de retomá-las.
A resposta britânica veio rapidamente: declararam guerra e enviaram uma força militar. O resultado foi a derrota argentina e a permanência britânica no arquipélago.

As Malvinas, mais conhecidas como Ilhas Falklands na Europa e até mesmo aqui no Brasil, recebem diferentes nomes, e isso não está exatamente errado. Muitos influenciadores, adotam o termo inglês e eu sei que, para muitos, essa denominação é inaceitável. Ainda, é fato que o nome oficial atual, sob domínio britânico, é Falklands.

Agora, reconhecer isso não significa ignorar a história. Que essas ilhas correspondam territorialmente à Argentina e tenham sido tomadas à força há mais de 160 anos é uma outra questão, e bastante sensível. Por tanto, também vale usar o nome que tem hoje: Falklands

Imagem aérea das Ilhas Malvinas (ou Falklands), arquipélago disputado por Argentina e Reino Unido na guerra de 1982.

E agora, o que vem depois?

Diferente de muitas novelas sobre essa guerra, quis contar a história pelo ponto de vista de uma kelper, nativa das ilhas.

Também quis abordar a decisão precipitada de iniciar o conflito.

Sempre fui movida pela curiosidade. Vivi 23 anos em Buenos Aires e sempre me perguntei: como pensa um kelper? O que sentiu naquele momento?

Eram apenas 1.500 pessoas na época (hoje cerca de 3.600). Foram levadas pelo governo britânico como fazendeiros, algo como zeladores de ultramar, só para marcar território. Muitos nem sabiam da disputa, talvez nem tivessem instrução suficiente.

E quero dizer algo com clareza: civis não têm culpa pelos conflitos entre governos. Concorda? E muito menos, quando não vivem em democracia, como era o caso da Argentina em 1982. Eu acho, que essa história merecia escrever minha primeira novela, e eu vou contá-la como nunca antes.

Jovem ruiva de bicicleta inspirada para escrever minah primeira novela

Começando a história

A novela começa com Kate, uma kelper de 18 anos. Ela narra a noite anterior à chegada dos militares argentinos. A jovem está envolvida com John, um soldado británico da ilha, vê sua rotina virar de cabeca para baixo com a invasão. E é em meio ao caos da guerra que conhece Fausto, um combatente do lado oposto, capaz de abalar tudo em que ela acreditava.

Fausto foi enviado à guerra por ordem do pai, um ex-coronel das Forças Armadas e integrante da Junta Militar que governava o país.

Ao longo da narrativa, se revelam os sequestros de bebês, desaparecimentos de opositores e as operações do Plano Condor, aliança secreta entre ditaduras sul-americanas nas décadas de 70 e 80 para perseguir e eliminar opositores, com apoio internacional de inteligência.

O amor está presente nesta primeira novela. As misérias humanas, a tolerância, a resiliência e o comportamento humano também.

Sinto que o livro terá cerca de 400 páginas. Se a metade já tem 200, deve seguir por aí.

O título? Ainda não sei. Se quiser saber mais, me conta nos comentários.

Respostas de 2

  1. Muero por leer esa novela. Y me gustaría que se hable también en algún nuevo libro de Francia, que muy pocos cuentan la realidad de Haití que también pusieron esclavos Africanos para ocupar y ahí los dejaron morirse de hambre y lejos de los suyos. En todas las colonias Francesas hay africanos con hambre. Se que el tema es Malvinas pero así como hay muchas Análias de la otra historia que se contó también hay mucha Malvinas

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