Eu sou Paola, uma “escritópata”. Nunca tinha ouvido esse termo antes? Acredito que não. Acabei de inventá-lo.

Nasci em Montevidéu, Uruguai, em 1º de abril de 1981. Aos quatro anos de idade, fomos morar em Buenos Aires, Argentina, onde estudei e me formei como jornalista. Morei ali por 23 anos e, apaixonada como sou, não admitia ser estrangeira, então quis voltar para meu país natal.

Lá fui eu. Morei no total quatorze anos e… ainda me sentia uma forasteira. No meio desse vai e vem, a vida me acendeu uma luz guia para me ordenar e  dar lições. Então, como obra do Espírito Santo, engravidei (ok, ok, se entrar no blog, lhe conto melhor como foi esse assunto) e assim chegou a Bianca, minha única filha. Aiiii! Que classe de amor é esse?!

Até que um dia vim para o Brasil… a melhor escolha que eu já fiz.  Ele me resgatou das cinzas, e lhe devo essa mulher que eu sou. Ponto.

Sou movida pelo carinho e pela paixão,  mas por essa paixão louca. Sou daquelas que acordam as três da manhã porque tiveram uma ideia.

Amo a loucura, o lançamento ao precipício, a aventura sem meditar, a escolha pela curiosidade de ver o que há além. Me enlouquece estar encantada.

Escrevo desde os 8 anos e já fiz chorar três nações, não por tristeza, mas porque, ao mesmo tempo que me descubro, abro-lhes as almas, e elas conseguem se enxergar pela primeira vez. 

Escrevo em qualquer papel, bilhete, nota, blog, plataforma, parede, solo. Escrevo. Me chovem, me transbordam palavras, e nunca conhecerá alguém como eu, e já admiti: gosto de ser rara.

Viaje, navegue, e descubra quão longe podemos chegar.

Muito prazer.